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I suggest you do this:

5 setembro, 2011
  1. Make a plan that’s fun rather than ambitious.
  2. Do one small thing every day.
  3. Follow up without pressure.
  4. Celebrate yours results.
  5. Share what you do.
In short, aim to shift some rocks, not entire mountains. Get some quick, easy wins – then move on from there.
* Não sei qual é a fonte do texto.

Stay Hungry. Stay Foolish

24 agosto, 2011

Discurso que Steve Jobs fez na formatura da Universidade de Stanford.

Perfeito para o momento atual. (desde 2007)

Ps: a qualidade do vídeo ta meio ruim, mas ok. =P

Pipa

9 agosto, 2011

Pequena homenagem à melhor gata do mundo.

Sinto saudades, desde maio de 2008.

No dia 15 de maio de 2009 eu escrevi esse texto:

Um ano, eu acho, não lembro da data exata, e nem quero lembrar, mas me lembro que foi por essa época. Já começava a fazer frio, eu tinha aproveitado o feriado de 1o. de maio pra me despedir dela. Por tanto, faz um ano.
Assisti Marley & Me, não tinha como não lembrar, não relacionar, não sentir. E eu senti, finalmente senti e me senti viva de novo pq eu estava chorando, e nem tinha pingado oftane para tal feito. Talvez não tão apática assim, talvez só um pouco entediada.
Ah, fiquei um tanto inspirada, então aqui vai:
Quando ela veio morar em casa eu tinha quase 4 anos, e pela confusão minha mãe esqueceu de me dar meu mamá e só se lembrou quando eu estava colocando o dedo na vasilha de leite dela e lambendo o dedo.
Durante anos eu subia as escadas correndo, pq quando ela era uma criança ela mordia e arranhava meu calcanhar. Ela fez isso por uns 2 anos ou menos, mas foi o suficiente pra eu nunca mais conseguir subir a escada tranquilamente.
Ela estava lá durante minha crise de pré-adolescente. E na crise de adolescente. E quando eu terminei meu primeiro namoro, e quando eu terminei o segundo.
Ela sempre estava lá, me acompanhava pelos comodos da casa, deitava no meu colo quando o inverno chegava. A melhor companhia que eu poderia ter nos dias de solidão, os dias que eu queria ficar sozinha. Ela respeitava, só sentava perto de mim e me olhava com calma. Ela me entendia de uma maneira que ninguém nunca conseguiu.
E como toda historia bonitinha tem o final, e como é uma historia real, o final é verdadeiramente um final. Ela foi, ficou doente, sofreu e um dia minha mãe com muita dor pôs fim ao sofrimento dela, e ela sentiu muita dor, minha mãe. E meu pai também chorou, mas não contou pra ninguém. E eu chorei, e ainda choro. Ainda sinto falta. Ainda sinto cheiro, a textura do pêlo macio, o som do ronronar, e ainda vejo os olhos. Foram 18 anos, esse ano que passou é o primeiro que eu me lembro sem a presença dela. Sinceramente? Foi até pior do que eu imaginava.
Pipa, eu sinto sua falta.
A melhor gata do mundo.

“Eu me lembro de um pequeno filhote de lobo”

9 agosto, 2011

“Quando Brenin tinha cerca de dois meses, eu o levei a um treino de rúgbi, como sempre. Isto foi durante a época em que ele gostava de atormentar Rugger, e Rugger não gostava nada dele. Finalmente, Rugger perdeu a calma, agarrou Brenin pelo pescoço e o prendeu no chão. Diga-se, em favor de Rugger, que foi tudo que ele fez. Ele poderia ter partido como um graveto o pequeno pescoço de Brenin. Até mesmo um pit bull pode passar no teste de Kundera. Mas é a reação de Brenin que sempre vou me lembrar. A maioria dos filhotes teria ganido de choque e medo. Brenin rosnou. Não foi um rosnado de um filhote, mas um rosnado calmo e profundo que não condizia com sua tenra idade. Isto é força. Tenho tentado alcançar essa força, e sempre tentarei. Acho que vai ser muito difícil, primata que sou. Mas tenho uma obrigação – obrigação moral – de emular essa força, tanto quanto possível. Se conseguir ser forte como um filhote de lobo aos dois meses de idade, já serei um solo em que o mal moral não crescerá.
Um primata teria fugido correndo, para planejar sua vingança nas sombras; para elaborar meios de fragilizar os que são mais fortes que ele, e que o humilharam. Quando esse trabalho estiver completo, o mal pode ser feito. Eu sou primata por acidente de nascimento. Mas, em meus melhores momentos, sou um filhote de lobo rosnando desafiadoramente para um pit bull que me atirou no chão. Meu rosnado é um reconhecimento que a dor virá, pois é parte da natureza da vida. É o reconhecimento de que não sou mais que um filhote e que, a qualquer momento, o pit bull da vida pode partir meu pescoço como um graveto. Mas é também a resolução de que não vou recuar, aconteça o que acontecer.
Tive um colega que era religioso, um caso pouco comum entre os filósofos. Ele costumava dizer aos seus alunos: quando a merda atinge o ventilador, você passa a acreditar. Talvez seja mesmo o que acontece. Quando a merda atinge o ventilador, as pessoas procuram Deus. Quando a merda atinge o ventilador, eu me lembro de um pequeno filhote de lobo.”

ROWLANDS, Mark . O Filósofo e o Lobo: lições da natureza sobre amor, morte e felicidade. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. p. 100.

How to be alone

21 julho, 2011

Para não surtar, como ser sozinha:

O vídeo ta em inglês, mas na descrição no youtube tem toda transcrição, dá pra colocar no google tradutor e entender bem a ideia.

If your heart is bleeding make the best of it.

Tanya Davis

Uma fofura só! ♥

Das aulas de costura

28 junho, 2011

Lá pelas tantas de maio (antes de surtar, rs) eu achei um anúncio na internet: “Aulas de costura para começar do zero”. Perfeito pra mim.

A historia começa mais ou menos assim:

Em 2008 eu estava quase terminando a faculdade e já havia decidido ir pra área de moda. Fui começar aprendendo a costurar, ou, pelo menos, entender melhor como um tecido se transforma numa roupa, como um plano vira um volume. Me matriculei em um curso que não teve muito sucesso, fiz apenas duas aulas tumultuadas, muitas alunas e pouca professora.

Voltei para São José dos Campos formada em Design Gráfico e com um desejo cada vez mais forte: costurar. Pai, me dá uma máquina de costura? Achei essa aqui, dá pra trocar pelos pontos do cartão, o que você acha? Acho ótimo! E eu ganhei uma máquina de costura. Bem bonitinha, mas era só o começo do meu “trauma” com a costura.

A bendita máquina não costurava direito, o avesso ficava todo frouxo, tudo horrível. Depois de algumas tentativas, mudava o tamanho do ponto, tensão do fio, tensão do pé calçador, nada. Me irritei e desisti. Temporariamente.

A máquina ficou lá em sjc pegando poeira , um tanto abandonada. E aquele pensamento na minha cabeça, eu queria saber costurar. Nem tinha mais vontade de fazer roupas, queria só trabalhar com as mãos, produzir algo “real”, palpável, algo que não ficasse só no computador. Já que com desenho não tinha nem muita habilidade nem muita paciência, a costura seria uma ótima opção.

Enfim, achei o tal anúncio na internet. Cheguei na aula sem muita pretensão. Na segunda aula eu eu fiz um estojo, com zíper e tudo! E tive uma certeza, a culpa da costura embolada era da minha máquina e não minha. Por 60 reais o técnico veio na minha casa e regulou a minha bonitinha. Ta costurando que tá uma beleza! Desse jeito acabou o meu “trauma” de máquina e comecei uma nova paixão. ♥

Não preciso nem comentar que a minhas aulas são esse sucesso todo por causa das professoras também (Patricia e Eliane). As duas são muito fofas, tem paciência e muito carinho pelo o trabalho que elas desenvolvem. Assim fica fácil se apaixonar pela costura, né?

Eu ainda não sei se vou conseguir fazer roupas diferentes, bolsas maravilhosas, assessórios inovadores. A única coisa que eu sei é que junho foi um mês completamente diferente pra mim por conta das aulas de costura. Por mais um mês eu sobrevivi a minha própria cabeça. Eu ganhei mais um mês antes de surtar. =]

Paradoxo

23 maio, 2011

Preciso pensar, preciso decidir, preciso agir.

Tentando me adaptar as mudanças que eu mesma busquei, juntamente com as outras que o acaso me trouxe.

Talvez eu seja desesperada demais, talvez seja muito tranquila. As vezes só queria ser menos ansiosa. Outras me considero quase uma monja de tanta paciência.

Paciência, paciência, paciência. Nunca ouvi isso de tantas pessoas em tão pouco tempo. E será que é só paciência que falta? Será que não é o oposto? Falta se desesperar de verdade, jogar tudo para o alto e sair correndo antes que tudo desabe?

Tenho alternado entre diversos pensamentos, estou fazendo tudo certo, agora é só esperar; estou fazendo tudo errado, preciso recomeçar, re-inventar. Percebe-se que tenho uma mente inquieta, não paro de balançar as pernas, mexer as mãos, nem por um segundo. Durmo e fico me mordendo, pressionando os dentes uns contra os outros, é quase uma guerra comigo mesma. Acordo com dor no maxilar e torcendo para que nenhum pedaço de língua ou bochecha tenha ficado no meio da arcada dentária.

Fiquei ouvindo “O velho e o moço” (Los Hermanos) e parece perfeito para o momento atual. Minhas escolhas, minha vida, minhas consequências. Porque todos podem falar, sugerir, aconselhar, criticar, e eles me ajudam muito, me atrapalham muito, estão sempre comigo, ou contra. Não importa. No final das contas eu estou sozinha para lidar com tudo isso. Like everybody else.

Padrão de losango

16 maio, 2011

Seria o padrão de losango o novo xadrez?

Desfile Reserva. Foto por: Zé Takahashi (Agência Fotosite)

Já faz algumas temporadas que o xadrez está em alta. E continua em ascensão. Fato percebido principalmente pela explosão do xadrez nas ruas, vitrinas, camisas masculinas, femininas, shorts, calças, saias, meias-calça, sapatos, bolsas, ufa! Realmente essa foi uma tendência muito bem absorvida pela população.

Eu confesso que dei uma cansada de tanto xadrez. Ainda que eu ame esse tipo de padrão, depois de toda essa overdose parece que perdeu um pouco da graça. Observando alguns desfiles, e as peças nas vitrinas, pensei: seria o padrão de losango o novo xadrez?

Meia fofinha da Lupo

Não sei se o losango vai pegar com tanta força quanto o xadrez, mas algo me diz que sim! Se aqui no Brasil a população absorveu o xadrez com essa facilidade para chegar no losango será um pequeno pulo.

Agora é só aguardar para ver um inverno cheio de losangos. Adoro! =]

Lição de se vestir bem

5 maio, 2011

Eu admiro o trabalho do Ronaldo Fraga faz tempo. Quando li esse post do Oficina de Estilo me emocionei.

Tudo que ele falou faz tanto sentido pra mim, liberdade, escolha, auto estima, visão de mundo. A melhor parte é o final, sobre a auto estima.

Ronaldo Fraga inspiração de vida!

O grande ponto que a moda nunca vai perder é o da autoestima porque se você não respeita a pessoa que você é, então você não tem condições de escolher uma roupa para essa pessoa e tudo sempre fica melhor em quem tem autoestima.

Vale muito ler, reler e ler de novo até absorver tudo! 😉

Experimentalismo

27 abril, 2011

Desejo atual: Diana Mini.

Peguei uma Diana na mão durante uma produção e já me encantei pela leveza, e a nostalgia do analógico. Olhar pelo visor, bater a foto, girar o filme. A primeira vista parece uma câmera de brinquedo.  Pedi para a dona pra bater uma foto e pronto, me apaixonei.

Dias depois com aquele semente plantada eu fui procurar mais sobre o assunto, entrei em vários sites, olhei muitos modelos de lomos e uma me deixava mais interessada que a outra. Não só os modelos que são uma gracinha, como também a possibilidade do experimentalismo.

No youtube tem um vídeo (dividido em duas partes) que fala das “10 regras de ouro” da lomografia, é encantador. Pensar nas possibilidades, e principalmente na liberdade.

A graça das lomos é que a lente delas é de plástico, o que faz com que a luz incida de uma forma distorcida sobre a película do filme criando efeitos diversos.

Bom, agora a minha eleita: Diana Mini Petite Noire

A Diana Mini Petite Noire. Linda!

 Muito fofa, né? Ela é bem pequena, leve, fácil de carregar. O melhor é que dá pra tirar fotos quadradas ou em 1/2 quadro, ou seja um filme de 36 poses vira 72!!! Achei fantástico!

Vende no site lomography.com.br e aqui em São Paulo eu sei que tem na MEGUSTA, na rua Augusta, não sei o número mas é entre a Jaú e a Itu. O preço é exatamente o mesmo no site e na loja. A diferença é que no site tem mais opções de modelo – essa petite noire não tem na Me Gusta; mas no site tem que pagar frete de R$20,00 e esperar uns 3, 4 dias úteis para sair fotografando. Enfim, eu e a minha ansiedade achamos que vale mais a pena comprar na loja já sai fotografando e não paga frete. Apesar que acho que não vai ter a Petite Noire la na MEGUSTA, tudo bem, eu me contento com a Diana Mini clássica que também é um xuxuzinho!

Ps: entra la no flickr.com e procura pela tag Diana Mini para entender melhor como as fotos ficam lindas.